As atitudes com as quais ilustramos a resiliência do ponto de vista emocional são instrumentos poderosos porque permitem que as pessoas se tornem muito mais eficazes em seus raios de ação. Não é que essas pessoas tenham mais habilidades ou saibam mais do que os outros, elas simplesmente são mais capazes de aplicar o que sabem!
O primeiro princípio para conseguir sucesso é acreditar que é possível chegar lá. Pessoas resilientes acreditam que têm, potencialmente, controle sobre suas vidas; elas acreditam que podem, de alguma forma, influenciar uma situação. Pessoas não resilientes, geralmente, não compartilham essa crença e, conseqüentemente, seus esforços para enfrentar o estresse duram menos. Não nos esforçamos para resolver um problema quando não acreditamos que podemos fazer diferença!
Quando dizemos que algo é estressante, queremos dizer que nos deparamos com uma fonte de emoções negativas: tristeza, ansiedade, raiva. Emoções negativas, por sua vez, exercem uma poderosa influência sobre a forma com percebemos o problema. Quando experimentamos emoções negativas, facilmente temos a sensação de que não vamos resistir a elas. A depressão, por exemplo, muitas vezes parece que é uma condição permanente e que nada pode ser feito para ajudar a amenizá-la. Embora muita gente se ache indefesa diante de emoções negativas, essa crença não é, necessariamente, verdadeira. É possível, consciente ou inconscientemente, influenciar e transformar estados de espírito negativos em estados de espírito mais positivos. Por exemplo, uma simples atividade física pode elevar temporariamente nosso humor quando nos sentimos estressados. Desafiar racionalmente nossas percepções e pensamentos exagerados é outro método eficaz para melhorar nosso estado emocional. Na verdade, pensar ou agir ficam muito mais fáceis em um estado de espírito melhor. Pessoas flexíveis percebem isso intuitivamente e desenvolvem hábitos e atitudes que as influenciam positivamente mesmo quando elas estão submersas dentro de estados emocionais negativos.
Há uma explicação científica de como isso acontece.
A Mente Sobre A Matéria
As pesquisas em neurociências revolucionaram a nossa compreensão de como o cérebro cria e regula a emoção. Os cientistas costumavam pensar que o sistema límbico, um conjunto de estruturas cerebrais que se localiza no meio do cérebro (acima do tronco cerebral e abaixo do córtex) era totalmente responsável pela produção e gerenciamento de emoções. Estudos recentes sugerem que não é assim tão simples. Embora os impulsos nervosos das emoções se originem no sistema límbico, nossa expressão dessas emoções é regulada pelo córtex pré-frontal, uma estrutura cerebral cortical localizada logo atrás da testa que está associada ao julgamento e à tomada de decisões.
A participação do córtex pré-frontal na resposta emocional é uma dos aspectos que separa os seres humanos dos outros animais. Os animais têm pouco controle sobre sua expressão emocional. Quando o sistema límbico de um animal se torna ativado, ele experimentará e agirá em função da emoção resultante. Eles correrão assustados e se esconderão instintivamente, ou ficarão agressivos, por exemplo. Já os seres humanos, por outro lado, são capazes de fazer julgamentos e tomar decisões em relação ao seu estado emocional, e agir em função dessas decisões, mesmo quando essas decisões se oponham ao seu estado emocional. Seres humanos assustados podem avaliar se os seus medos são ou não justificados, e contrariarando seus medos, por exemplo, podem fazer um discurso em público, apesar do medo que possam estar sentindo de possíveis julgamentos negativos. A capacidade das pessoas de mudar a forma como experimentam emoção é importante por dois motivos: primeiro, porque isso significa que as pessoas têm uma capacidade real, ainda que limitada, de lidar com emoções negativas que não servem a propósitos, valores e interesses que elas querem cultivar. Em segundo lugar, porque escolher sair de um ciclo de emoções negativas geralmente é uma boa decisão, que tem uma influência positiva na saúde geral, como abordarei na próxima postagem.
Em parte, pessoas resilientes acreditam que podem mudar seus estados de espírito, e adotam continuamente, atitudes nessa direção. Os menos resistentes, em vez disso, costumam ficar presos à desesperança, que pode ser apenas uma distorção de um estado emocional negativo, mas transitório. A boa notícia é que é possível tornar-se mais resiliente.
O primeiro princípio para conseguir sucesso é acreditar que é possível chegar lá. Pessoas resilientes acreditam que têm, potencialmente, controle sobre suas vidas; elas acreditam que podem, de alguma forma, influenciar uma situação. Pessoas não resilientes, geralmente, não compartilham essa crença e, conseqüentemente, seus esforços para enfrentar o estresse duram menos. Não nos esforçamos para resolver um problema quando não acreditamos que podemos fazer diferença!
Quando dizemos que algo é estressante, queremos dizer que nos deparamos com uma fonte de emoções negativas: tristeza, ansiedade, raiva. Emoções negativas, por sua vez, exercem uma poderosa influência sobre a forma com percebemos o problema. Quando experimentamos emoções negativas, facilmente temos a sensação de que não vamos resistir a elas. A depressão, por exemplo, muitas vezes parece que é uma condição permanente e que nada pode ser feito para ajudar a amenizá-la. Embora muita gente se ache indefesa diante de emoções negativas, essa crença não é, necessariamente, verdadeira. É possível, consciente ou inconscientemente, influenciar e transformar estados de espírito negativos em estados de espírito mais positivos. Por exemplo, uma simples atividade física pode elevar temporariamente nosso humor quando nos sentimos estressados. Desafiar racionalmente nossas percepções e pensamentos exagerados é outro método eficaz para melhorar nosso estado emocional. Na verdade, pensar ou agir ficam muito mais fáceis em um estado de espírito melhor. Pessoas flexíveis percebem isso intuitivamente e desenvolvem hábitos e atitudes que as influenciam positivamente mesmo quando elas estão submersas dentro de estados emocionais negativos.
Há uma explicação científica de como isso acontece.
A Mente Sobre A Matéria
As pesquisas em neurociências revolucionaram a nossa compreensão de como o cérebro cria e regula a emoção. Os cientistas costumavam pensar que o sistema límbico, um conjunto de estruturas cerebrais que se localiza no meio do cérebro (acima do tronco cerebral e abaixo do córtex) era totalmente responsável pela produção e gerenciamento de emoções. Estudos recentes sugerem que não é assim tão simples. Embora os impulsos nervosos das emoções se originem no sistema límbico, nossa expressão dessas emoções é regulada pelo córtex pré-frontal, uma estrutura cerebral cortical localizada logo atrás da testa que está associada ao julgamento e à tomada de decisões.
A participação do córtex pré-frontal na resposta emocional é uma dos aspectos que separa os seres humanos dos outros animais. Os animais têm pouco controle sobre sua expressão emocional. Quando o sistema límbico de um animal se torna ativado, ele experimentará e agirá em função da emoção resultante. Eles correrão assustados e se esconderão instintivamente, ou ficarão agressivos, por exemplo. Já os seres humanos, por outro lado, são capazes de fazer julgamentos e tomar decisões em relação ao seu estado emocional, e agir em função dessas decisões, mesmo quando essas decisões se oponham ao seu estado emocional. Seres humanos assustados podem avaliar se os seus medos são ou não justificados, e contrariarando seus medos, por exemplo, podem fazer um discurso em público, apesar do medo que possam estar sentindo de possíveis julgamentos negativos. A capacidade das pessoas de mudar a forma como experimentam emoção é importante por dois motivos: primeiro, porque isso significa que as pessoas têm uma capacidade real, ainda que limitada, de lidar com emoções negativas que não servem a propósitos, valores e interesses que elas querem cultivar. Em segundo lugar, porque escolher sair de um ciclo de emoções negativas geralmente é uma boa decisão, que tem uma influência positiva na saúde geral, como abordarei na próxima postagem.
Em parte, pessoas resilientes acreditam que podem mudar seus estados de espírito, e adotam continuamente, atitudes nessa direção. Os menos resistentes, em vez disso, costumam ficar presos à desesperança, que pode ser apenas uma distorção de um estado emocional negativo, mas transitório. A boa notícia é que é possível tornar-se mais resiliente.