O ambiente escolar reproduz modelos ultrapassados, que reduzem as crianças a muito menos do que elas podem vir a ser.
Embora o ensino das habilidades ditas "acadêmicas" seja um papel fundamental, o ensino de habilidades sociais, do pensamento crítico e de valores éticos também são importantes e não devem ser negligenciados.
Muitos pais esperam que a escola prepare seus filhos para que atinjam o "máximo" do potencial acadêmico. Isso é compreensível, dada a sociedade competitiva em que vivemos. Eles não se dão conta de que além disso não ser o suficiente, talvez não seja nem desejável. Estimular o máximo de desempenho pode levar ao que chamamos de "perfeccionismo disfuncional", isto é, muitas crianças podem passar a validar sua auto-estima quase que exclusivamente por seu desempenho. Essa forma de perfeccionismo está amplamente relacionada com a origem e manutenção de vários transtornos mentais.
Ao invés de estimular as crianças a acumularem conhecimento, uma boa alternativa seria ajudá-las a se tornarem boas "resolvedoras de problemas". Estas serão habilidades que se tornarão úteis em praticamente todas as futuras situações profissionais e pessoais que elas enfrentarão.
Esse tipo de mentalidade orientada a resolver problemas estimula os alunos a continuarem tentando, a pensar que sempre há uma solução e que o insucesso significa apenas que ela ainda não foi encontrada.
Valores como integridade, respeito e tolerância devem fazer parte do cotidiano da escola, onde práticas como o bulllying não devem ser ignoradas ou banalizadas, mas sempre contextualizadas e discutidas.
Habilidades sociais, como empatia e assertividade também são muito importantes. A maneira como os professores interagem com os alunos e a maneira como estimulam as crianças a interagirem entre si podem fazer toda a diferença, transformar não apenas o futuro ambiente de trabalho, como também todas as relações que venham a construir.
A seguir, uma sugestão de direitos individuais que podem servir de base para uma convivência respeitosa, para uma comunicação assertiva e para o aprendizado.
Eles deveriam servir de guia não somente para as crianças, mas também para pais e professores:
Lista de Direitos Humanos Básicos:
O direito de ser tratado com respeito e dignidade.
O direito de negar pedidos sem ter que sentir-se culpado ou egoísta.
O direito de experimentar e expressar seus próprios sentimentos.
O direito de parar e pensar antes de agir.
O direito de mudar de opinião.
O direito de pedir o que quiser (entendendo que a outra pessoa tem o direito de dizer não).
O direito de fazer menos do que é humanamente capaz de fazer.
O direito de ser independente.
O direito de pedir informação.
O direito de cometer erros - e ser responsável por eles.
O direito de sentir-se bem consigo mesmo.
O direito de ter suas próprias necessidades e que essas sejam tão importantes quanto as dos demais.
O direito de pedir (não exigir) aos demais que correspondam às nossas necessidades.
O direito de decidir se satisfaremos as necessidades das pessoas.
O direito de comportar-se seguindo seus interesses - sempre que não viole os direitos dos demais.
O direito de ter opiniões e expressá-las.
O direito de decidir se satisfaz as expectativas dos outros.
O direito de falar sobre o problema com a pessoa envolvida e esclarecê-lo, em casos em que os direitos não estão totalmente claros.
O direito de obter aquilo pelo que se paga.
O direito de escolher não se comportar da maneira mais adequada.
O direito de ter direitos e defendê-los.
O direito de ser ouvido e levado a sério.
O direito de estar só quando quiser.
O direito de fazer qualquer coisa enquanto não viole os direitos de outras pessoas.
Embora o ensino das habilidades ditas "acadêmicas" seja um papel fundamental, o ensino de habilidades sociais, do pensamento crítico e de valores éticos também são importantes e não devem ser negligenciados.
Muitos pais esperam que a escola prepare seus filhos para que atinjam o "máximo" do potencial acadêmico. Isso é compreensível, dada a sociedade competitiva em que vivemos. Eles não se dão conta de que além disso não ser o suficiente, talvez não seja nem desejável. Estimular o máximo de desempenho pode levar ao que chamamos de "perfeccionismo disfuncional", isto é, muitas crianças podem passar a validar sua auto-estima quase que exclusivamente por seu desempenho. Essa forma de perfeccionismo está amplamente relacionada com a origem e manutenção de vários transtornos mentais.
Ao invés de estimular as crianças a acumularem conhecimento, uma boa alternativa seria ajudá-las a se tornarem boas "resolvedoras de problemas". Estas serão habilidades que se tornarão úteis em praticamente todas as futuras situações profissionais e pessoais que elas enfrentarão.
Esse tipo de mentalidade orientada a resolver problemas estimula os alunos a continuarem tentando, a pensar que sempre há uma solução e que o insucesso significa apenas que ela ainda não foi encontrada.
Valores como integridade, respeito e tolerância devem fazer parte do cotidiano da escola, onde práticas como o bulllying não devem ser ignoradas ou banalizadas, mas sempre contextualizadas e discutidas.
Habilidades sociais, como empatia e assertividade também são muito importantes. A maneira como os professores interagem com os alunos e a maneira como estimulam as crianças a interagirem entre si podem fazer toda a diferença, transformar não apenas o futuro ambiente de trabalho, como também todas as relações que venham a construir.
A seguir, uma sugestão de direitos individuais que podem servir de base para uma convivência respeitosa, para uma comunicação assertiva e para o aprendizado.
Eles deveriam servir de guia não somente para as crianças, mas também para pais e professores:
Lista de Direitos Humanos Básicos:
O direito de ser tratado com respeito e dignidade.
O direito de negar pedidos sem ter que sentir-se culpado ou egoísta.
O direito de experimentar e expressar seus próprios sentimentos.
O direito de parar e pensar antes de agir.
O direito de mudar de opinião.
O direito de pedir o que quiser (entendendo que a outra pessoa tem o direito de dizer não).
O direito de fazer menos do que é humanamente capaz de fazer.
O direito de ser independente.
O direito de pedir informação.
O direito de cometer erros - e ser responsável por eles.
O direito de sentir-se bem consigo mesmo.
O direito de ter suas próprias necessidades e que essas sejam tão importantes quanto as dos demais.
O direito de pedir (não exigir) aos demais que correspondam às nossas necessidades.
O direito de decidir se satisfaremos as necessidades das pessoas.
O direito de comportar-se seguindo seus interesses - sempre que não viole os direitos dos demais.
O direito de ter opiniões e expressá-las.
O direito de decidir se satisfaz as expectativas dos outros.
O direito de falar sobre o problema com a pessoa envolvida e esclarecê-lo, em casos em que os direitos não estão totalmente claros.
O direito de obter aquilo pelo que se paga.
O direito de escolher não se comportar da maneira mais adequada.
O direito de ter direitos e defendê-los.
O direito de ser ouvido e levado a sério.
O direito de estar só quando quiser.
O direito de fazer qualquer coisa enquanto não viole os direitos de outras pessoas.