A automutilação pode ser definida como qualquer comportamento intencional envolvendo agressão direta ao próprio corpo sem intenção consciente de suicídio. Esse comportamento é repetitivo, chegando, em alguns casos, a mais de 100 vezes em um período de 12 meses. As formas mais recorrentes de automutilação são cortar a própria pele, bater em si mesmo e queimar-se e em geral as áreas onde são produzidos os ferimentos são os braços, pernas, abdômen e áreas expostas.
A automutilação é mais comum nas populações de adolescentes e adultos jovens do que se pensava anteriormente. Embora seja importante avaliar o risco associado de comportamento suicida, a automutilação é geralmente mais usada para lidar com estados afetivos negativos dolorosos (especialmente raiva e depressão) do que propriamente como tentiva de suicídio. Ela seria, então , uma forma de auto-punição, uma maneira de lidar com emoções negativas ou com problemas de relacionamento.
Anteriormene, acreditava-se que ela ocorreria somente em casos de transtorno mental grave. Atualmente, os médicos e pesquisadores reconhecem que ela pode ocorrer em uma ampla variedade de indivíduos, que muitas vezes não chegam a receber diagnóstico e tratamento adequados. O tratamento efetivo baseia-se em ajudar o adolescente e seus pais a entender os motivos que o levam a esse comportamento e a aprender estratégias mais saudáveis para lidar com as situações. O tratamento inclui remédios, tratamento psicológico e treinamento de habilidades emocionais.
Esse transtorno é cada vez mais comum, tanto que desde 2013, passou a ser reconhecido como um transtorno mental independente. Os médicos estão se deparando cada vez mais com adolescentes que se machucam intencionalmente, mas negam vontade de se matar. Nos Estados Unidos, estudos recentes descobriram que um terço a metade dos adolescentes se envolveram em algum tipo de automutilação, embora estudos mais antigos colocassem a taxa entre 13 a 23%. Esse comportamento é alarmante , não só por causa do perigo óbvio em que o paciente está se colocando, como também pelas dificuldades em verificar se o adolescente estava tentando morrer. Outro problema é que, se deixada sem tratamento, uma parte desse jovens podem evoluir para transtornos mais graves e podem passar a ter coragem de começar a tentar suicídio.
Formas mais frequente de auto-mutilação: cortar-se ou queimar-se, bater-se , beliscar-se, bater ou perfurar paredes e outros objetos para induzir dor, quebrar ossos, ingerir substâncias tóxicas e interferir com a cicatrização de feridas. Geralmente começa na metade da adolescência.
Os adolescentes que se machucam são muitas vezes impulsivos, envolvendo-se em danos pessoais com menos de uma hora de planejamento. Eles geralmente relatam sensação mínima ou nenhuma dor. Uma vez iniciada, a automutilação parece adquirir características viciantes e pode seja bastante difícil para uma pessoa parar. Alguns estudos indicam que esse comportamento é mais freqüente em meninas do que em meninos, outros estudos indicam que não há diferenças consistentes entre os sexos.
Embora seja diferente de tentar suicídio, a automutilação muitas ocorre freqüentemente em adolescentes que, em outras ocasiões, tentaram suicídio ou chegaram a cometer suicídio. Há, portanto, um risco significativo de tentativas de suicídio e suicídio entre adolescentes que tem esse transtorno. Um estudo recente descobriu que 70% dos adolescentes que se automutilam tiveram pelo menos uma tentativa de suicídio e 55 %tiveram várias tentativas.
Portanto, os comportamentos não suicidas e suicidas atendem a propósitos diferentes. A automutilação serve mais como punição e para se acalmar com anteriormente mencionado. Alguns adolescentes com quadros mais graves e que chegam a ser internados relatam ferir-se especificamente para parar a ideia suicida ou parar de tentar suicídio. Conseqüentemente, conceituamos o comportamento de automutilação sem intenção suicida como "uma forma mórbida de auto-ajuda”.
Acompanhamento médico psiquiátrico individual.
Psicoterapia em grupo e individual na abordagem cognitivo-comportamental.
Nos casos mais graves, a terapia dialética ensina habilidades emocionais para lidar com essa forma de descontrole dos impulsos: 1-Consciência plena (meditação mindfulness), 2-tolerância ao mal estar, 3-regulação emocional, 4-eficácia interpessoal.
Abaixo seis perguntas que poderão estar identificando um portador de automutilação:
1 - Alguma vez você cortou ou fez vários pequenos cortes em sua pele?
2 - Alguma vez bateu em você mesmo de propósito?
3 - Alguma vez queimou sua pele (por exemplo: com cigarro, fósforo ou outro objeto quente?
4 - Você costuma ter esse tipo de comportamento diante das pessoas com quem convive?
5 - Quando praticou alguns dos atos mencionados, você estava tentando se matar?
A automutilação é mais comum nas populações de adolescentes e adultos jovens do que se pensava anteriormente. Embora seja importante avaliar o risco associado de comportamento suicida, a automutilação é geralmente mais usada para lidar com estados afetivos negativos dolorosos (especialmente raiva e depressão) do que propriamente como tentiva de suicídio. Ela seria, então , uma forma de auto-punição, uma maneira de lidar com emoções negativas ou com problemas de relacionamento.
Anteriormene, acreditava-se que ela ocorreria somente em casos de transtorno mental grave. Atualmente, os médicos e pesquisadores reconhecem que ela pode ocorrer em uma ampla variedade de indivíduos, que muitas vezes não chegam a receber diagnóstico e tratamento adequados. O tratamento efetivo baseia-se em ajudar o adolescente e seus pais a entender os motivos que o levam a esse comportamento e a aprender estratégias mais saudáveis para lidar com as situações. O tratamento inclui remédios, tratamento psicológico e treinamento de habilidades emocionais.
Esse transtorno é cada vez mais comum, tanto que desde 2013, passou a ser reconhecido como um transtorno mental independente. Os médicos estão se deparando cada vez mais com adolescentes que se machucam intencionalmente, mas negam vontade de se matar. Nos Estados Unidos, estudos recentes descobriram que um terço a metade dos adolescentes se envolveram em algum tipo de automutilação, embora estudos mais antigos colocassem a taxa entre 13 a 23%. Esse comportamento é alarmante , não só por causa do perigo óbvio em que o paciente está se colocando, como também pelas dificuldades em verificar se o adolescente estava tentando morrer. Outro problema é que, se deixada sem tratamento, uma parte desse jovens podem evoluir para transtornos mais graves e podem passar a ter coragem de começar a tentar suicídio.
Formas mais frequente de auto-mutilação: cortar-se ou queimar-se, bater-se , beliscar-se, bater ou perfurar paredes e outros objetos para induzir dor, quebrar ossos, ingerir substâncias tóxicas e interferir com a cicatrização de feridas. Geralmente começa na metade da adolescência.
Os adolescentes que se machucam são muitas vezes impulsivos, envolvendo-se em danos pessoais com menos de uma hora de planejamento. Eles geralmente relatam sensação mínima ou nenhuma dor. Uma vez iniciada, a automutilação parece adquirir características viciantes e pode seja bastante difícil para uma pessoa parar. Alguns estudos indicam que esse comportamento é mais freqüente em meninas do que em meninos, outros estudos indicam que não há diferenças consistentes entre os sexos.
Embora seja diferente de tentar suicídio, a automutilação muitas ocorre freqüentemente em adolescentes que, em outras ocasiões, tentaram suicídio ou chegaram a cometer suicídio. Há, portanto, um risco significativo de tentativas de suicídio e suicídio entre adolescentes que tem esse transtorno. Um estudo recente descobriu que 70% dos adolescentes que se automutilam tiveram pelo menos uma tentativa de suicídio e 55 %tiveram várias tentativas.
Portanto, os comportamentos não suicidas e suicidas atendem a propósitos diferentes. A automutilação serve mais como punição e para se acalmar com anteriormente mencionado. Alguns adolescentes com quadros mais graves e que chegam a ser internados relatam ferir-se especificamente para parar a ideia suicida ou parar de tentar suicídio. Conseqüentemente, conceituamos o comportamento de automutilação sem intenção suicida como "uma forma mórbida de auto-ajuda”.
Acompanhamento médico psiquiátrico individual.
Psicoterapia em grupo e individual na abordagem cognitivo-comportamental.
Nos casos mais graves, a terapia dialética ensina habilidades emocionais para lidar com essa forma de descontrole dos impulsos: 1-Consciência plena (meditação mindfulness), 2-tolerância ao mal estar, 3-regulação emocional, 4-eficácia interpessoal.
Abaixo seis perguntas que poderão estar identificando um portador de automutilação:
1 - Alguma vez você cortou ou fez vários pequenos cortes em sua pele?
2 - Alguma vez bateu em você mesmo de propósito?
3 - Alguma vez queimou sua pele (por exemplo: com cigarro, fósforo ou outro objeto quente?
4 - Você costuma ter esse tipo de comportamento diante das pessoas com quem convive?
5 - Quando praticou alguns dos atos mencionados, você estava tentando se matar?